segunda-feira, 14 de julho de 2008

Diário de Bordo - Liberdade - MG

Cidade com nome sugestivo: Liberdade! O gosto da viagem e de todas as aventuras foi esse mesmo. Gosto misturado a outros gostos, outras salivas, outras línguas. Gosto que por vezes teve um quê de pão de queijo e doce de leite; rosca e café com leite.
Uma rave poderia animar a pacata cidade que só foi movimentada por conta de um casamento que matou metade dos convidados de frio. Poderia ter ido, mas a Mulher de Branco atrapalhou o passeio. O lugar era longe e tinha gente que poderia jurar que só poderíamos entrar na estrada para a tal festa quando encontrássemos a porteira azul. Ainda estou procurando (se alguém a ver por aí, me avise). Aos cinco quilômetros da pequena estrada de chão, o carro que nos seguia sumiu. Era o "Carro de Branco", já que havíamos mostrado para a tal mulher de branco que não tínhamos medo dela. Mas do carro, confesso, ficamos.
Fantasmas à parte o lugar que finalmente encontramos tinha um nome que dava sono: Pestana. Lembrei-me do amigo João Pestana, que sempre vem à noite junto com a Fadinha do Sonho para me fazer dormir. Ele também gosta de Liberdade.
Todos gostam de Liberdade!
Histórias, estórias, risos, sussurros, gritos, olhos esbugalhados, frio cortante. O fim de semana foi assim. Inesquecível!
A segunda-feira foi estranha, mas não pior. Dedos que juravam ser mais fortes que portas de carro apareceram, aliás, alguém lembra que cor era o carro? Provavelmente o mecânico lembra, afinal, teve até roubo! 400% a mais pela rebimboca da parafuseta. Meu cabelo até mudou de cor. Quando cheguei em Barra Mansa, minha mãe jurava que era marrom.

Enfim, viagem ótima, cidade perfeita, família intrigante e amorosa. Adorei tudo!

T.

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