Antes mesmo do Bial falar na hora da eliminação no BBB eu já havia imaginado um título para esta postagem. Engraçado como pensei em Nelson Rodrigues, assim como o jornalista. Coincidência? Não. Apenas é fácil encontrar Nelson Rodrigues nesse mundo louco que parece ser o reality show "Big Brother Brasil 8". É que de perto ninguém é normal. Dentro de um aquário muito menos. E é isso que aquela casa, muito bem ornamentada sim, o é. Um aquário onde colocam 14 pessoas aparentemente apenas diferentes. As diferenças é que surgem nas primeiras semanas, porque depois é exatamente a igualdade que divide. A loucura é que divide e não existe loucurazinha e loucurão. Afinal, de médico e louco todo mundo tem um pouco. O que acontece quando se tem os dois? Bem, tive uma visão através do programa e confesso que passei a ter mais medo dos médicos. Na faculdade há uma máxima que fala que médicos pensam que são Deus e jornalistas têm certeza. Bem, esqueceram de avisar ao Marcelo que isto é apenas uma brincadeira entre universitários. Que Deus é apenas um e que por mais que o BBB seja um jogo, ele não deve brincar de Deus. Ao se achar dono da verdade, limitando horários para a "consulta" (E que consulta rápida, dois minutos apenas), ele agride não só as pessoas da casa, mas as pessoas que se dispoem a ver o programa. Ele tem, como qualquer pessoa, o direito a ter sua própria opinião mas não de impor a mesma a qualquer pessoa. Ele é médico, tudo bem, que receite as pílulas e não as empurre a guela abaixo de qualquer um.
Sei que o post pode parecer ridículo por se falar de um programa que a maioria das pessoas julgam chulo. No entanto acredito que isso acontece por medo de se identificar com alguma daquelas "chulas" pessoas.
O que é interessante fazer é analisar sim essas pessoas e ainda mais, a proposta é nos analisarmos. Saber quem ali parecemos e se é a diferença que nos une ou a igualdade que nos separa.
Beijos mil
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