segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Domingo, 13

Quem foi que disse que a sexta-feira 13 é ruim? Por que não é a segunda-feira 13? É fato sabido por todos que nem as melhores segundas chegam aos pés das piores sextas-feiras. Então me pergunto, deveria eu ter receio do domingo, 13? Achava que não, mas depois do último acho que posso e devo rever meus conceitos. Começa que domingo já é um dia esquisito. Ainda é final de semana e você já está pensando em recuperar as energias gastas no sábado porque segunda volta à labuta. Mas no último domingo nem pensei nisso. Queria mesmo era ir à Bienal do Livro, no Riocentro. Fui. Carla desistiu de um churrasco na casa de amigo e fomos. Chegamos lá e começamos a rodar os estandes. Tanta gente! Depois a Emile chegou com a Gi, a firangue estrangeira que estava em sua terra. O passeio foi bom, exceto pelo fato que não consegui encontrar os livros da Vange Leonel e nem os da mesma categoria. Queria um stand só deles. Mas não encontrei. Também lá estava muito cheio, meus pés doiam e Carla estava com tanta sede que passou a ter miragem. Em certa hora ela viu um balde cheio d'água, mas era lixo. A firangue estava prestes a bater em um menino que não queria que ela tirasse fotos. Enfim, acho que eu devia ter percebido esses sinais e decidir seguir de volta para a casa apenas na segunda. Mas fomos persistentes. Eu, Carla e Emile passamos em Campo Grande para pegarmos as malas e pé na estrada. Por onde tínhamos que passar? Seporrédica. Aff...foi lá que a viagem começou a dar errado. Depois de um quebra-molas o carro fez um barulho tão estranho que achei que tivesse mesmo quebrado todas as molas. Mas não, era apenas um pneu furado. Bem próximo um borracheiro aberto. Seria destino ou trapaça? Óh dúvida cruel. Uma vez em Seporrédica é melhor crer na pior hipótese. Ficamos meia hora parados no borracheiro. Cheguei a pensar em tomar café na casa de uma velha conhecida da carla (hahaha) mas vai que o mesmo tivesse envenenado?! Melhor não. Resolvemos seguir viagem.
Subimos a serra, escutamos música, papeamos e quando estávamos quase chegando em Volta Redonda outro barulho estranho. Eu pensei que fosse o pneu novamente, porque o mesmo tendo sido consertado por um (quem nasce em Seporrédica é o quê, além de chato e feio?), bem por um cara que nasceu em Seporrédica.
Mas o pobre coitado não tinha culpa. Percebi isso no segundo seguinte ao pensamento anterior. É que a luz do painel acendeu e percebi claramente que era falta de água no radiador. Não que a Emile tenha esquecido dos afazeres de uma motorista prestes a viajar, o problema já vinha de tempos atrás e resolveu piorar logo na chegada em casa. Isso já era quase meia-noite quando a Emile andou e andou e andou até chegar a um SOS da Dutra e conseguiu enfim um guincho. Resultado: Andei em cima de um guincho e até que gostei. Tinha que valer alguma coisa chegar em casa às 2 da madruga.
Tirando o ruim, o fim de semana até que foi bom. A Bienal estava ótima e na casinha da Carla em Big Field tudo está às mil maravilhas.

Um comentário:

CHica da Silva disse...

kkkkkkk...fiquei imaginando a cena: vcs andando num guincho

e sim, muito suspeito essa questao de seporredica ne rs
=)

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