segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Vinte e seis

Quando eu era criança sonhava com meus 15 anos. De lá para cá os anos passaram tão rápido que nem sei como. Não me lembro de muitas coisas. Gostaria de esquecer outras. Aos 26 anos a vida passa como uma flecha em minha alma. Uma flecha que ora é delicada e tem gosto de brigadeiro, ora é cruel com gosto de fel. Olhando para a tela em branco do word fiquei tentando me definir. Cheguei a conclusão que isso é impossível. Porque hoje começo a pensar como será quando eu chegar aos 30...
Sei que vai passar tão rápido que nem vou me lembrar de tudo que acontecerá nesses quatro anos. Mas quero fazer tudo com tanta intensidade a ponto que me lembre sempre das melhores coisas.
Hoje sou uma mulher normal. Uma mulher...dessas que choram quando estão com raiva e também quando se emocionam. No meu caso...até mesmo por uma cena de novela. Desejo ‘boa noite’ ao Willian Bonner e à Fátima Bernardes. Adoro assistir a mesma matéria em vários jornais diferentes de tv e lê-las em vários jornais impressos de diferentes editorias. Amo ser jornalista e acredito que isto só pode estar no sangue, afinal, todo jornalista fala muito e, com certeza, o meu falatório é o que mais me define.
Não tenho medo de romper correntes e quebrar paradigmas. De amar sempre mais, mesmo correndo o risco de me machucar mais tarde. Não fico tentando adivinhar o futuro, embora me imagine todos os dias em uma vida cada vez mais bela daqui pra frente.
Fico irritada com a bagunça que sempre faço no meu quarto e na minha casa, mas sempre deixo para arrumar no dia seguinte e faço tudo correndo. Estou sempre de dieta, mas não resisto a um chocolate ou a leite condensado. Entre os salgados: sandubão, daqueles “podrão” com o bacon estalando. Depois acho que sou uma imbecil e quero emagrecer a todo custo.
Adoro ler, mas ultimamente ando sem tempo. Mas começo a me obrigar a ler coisas para a monografia da pós-graduação.
Tem dias que acho a vida triste e gostaria de viver na minha bolha. Em outros dias eu vivo na minha bolha e tudo é perfeito. Amo meus amigos e a pessoa que me faz feliz a cada dia (for you). É bom saber que mesmo que tudo isso que eu disse mude com o tempo eu sou tão eu mesma que é fácil olhar em meus olhos e me descobrir. É bom saber que minha essência não muda. Que sou uma pequena-grande mulher de vinte e poucos anos...

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